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NR 15 – Anexo III - Riscos da hipertermia no trabalho em altas temperaturas

  • Foto do escritor: Equipe Marketing - Ville
    Equipe Marketing - Ville
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura

Entenda o perigo do calor excessivo e como a prevenção salva vidas.


Siderurgia em alta temperatura

Ambientes industriais como siderurgia, fundição, metalurgia, cerâmica, vidro e alimentos expõem profissionais a temperaturas elevadas diariamente.Essa condição pode causar hipertermia ocupacional, um risco grave à saúde do trabalhador.


Além de representar um perigo real, o calor excessivo é um agente insalubre reconhecido pela NR 15 – Anexo III, norma do Ministério do Trabalho que estabelece os limites de tolerância à exposição ao calor e orienta sobre medidas de controle e prevenção.


O que é hipertermia?

hipertermia acontece quando o corpo absorve mais calor do que consegue eliminar, elevando a temperatura corporal acima de 38°C.Em casos severos, pode ultrapassar 40°C, afetando o sistema nervoso, órgãos internos e até levando à morte se não houver atendimento rápido.


Sintomas que exigem atenção imediata

  • Cansaço extremo e fraqueza

  • Tontura, dor de cabeça e confusão mental

  • Náuseas e desmaios

  • Batimentos acelerados

  • Vermelhidão e suor excessivo


Esses sinais indicam que o corpo está entrando em colapso térmico.Reconhecer e agir rápido pode evitar acidentes graves.


Fatores que aumentam o risco de hipertermia

  • Exposição contínua a fornos, caldeiras e outras fontes de calor

  • Roupas inadequadas ou de baixa proteção térmica

  • Ambientes mal ventilados

  • Falta de hidratação e pausas regulares

  • Ritmo intenso de trabalho


De acordo com a NR 15 (Anexo III), esses fatores devem ser avaliados periodicamente, levando em conta o índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG) — parâmetro utilizado para determinar os limites de exposição e a necessidade de pausas e medidas de proteção.


Curiosidade: Como o IBUTG é calculado

IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo) mede o estresse térmico no ambiente de trabalho e combina três variáveis:

  • Temperatura de globo (TG): representa a radiação térmica no local.

  • Temperatura de bulbo úmido natural (TBN): reflete a umidade do ar e a capacidade de resfriamento por evaporação.

  • Temperatura de bulbo seco (TBS): indica a temperatura do ar ambiente.

A fórmula usada depende do tipo de ambiente:

  • Ambientes internos ou sem carga solar direta:


    IBUTG = 0,7 × TBN + 0,3 × TG

  • Ambientes externos com carga solar:


    IBUTG = 0,7 × TBN + 0,2 × TG + 0,1 × TBS


O resultado é comparado aos limites estabelecidos pela NR 15 (Anexo III), que definem o tempo máximo de exposição e a necessidade de pausas.


Como prevenir a hipertermia no trabalho

prevenção depende de equipamentos de proteção individual (EPI) e de boas práticas de segurança térmica.


Entre as principais recomendações:

  • Utilizar vestimentas e acessórios térmicos adequados, como os produzidos pela Ville

  • Manter o corpo hidratado durante o expediente

  • Fazer pausas em áreas ventiladas e frescas

  • Promover treinamentos sobre os sinais da hipertermia

  • Monitorar a temperatura corporal e o ambiente conforme as diretrizes da NR 15 (Anexo III)


Essas medidas reduzem significativamente o estresse térmico e preservam a saúde dos trabalhadores expostos ao calor.


Conclusão

A exposição ao calor industrial é um desafio diário, mas pode ser controlado com conhecimento, prevenção e o uso correto dos EPIs. Cumprir as orientações da NR 15 (Anexo III) é essencial para garantir ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.


Ville tem compromisso com a segurança e o bem-estar dos profissionais que enfrentam altas temperaturas todos os dias.

 

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